Miguel Angelo di Ludovico Buonarroti, nasceu no dia 6 de
março de 1475, na cidade de Caprese. Em 1488, aos 13 anos é enviado ao ateliê
de Domênico Ghirlandaio mestre da pintura florentina, para desenvolver a
arte da pintura. Ao mesmo tempo em que aperfeiçoava-se na pintura,
começou a frequentar a escola de escultura de Lorenzo de Médici, um dos homens
mais cultos de Florença, ganhando destaque com suas habilidades para com a
escultura.
Com 17 anos de idade realizou seus primeiros relevos: A luta de centauros e lapitas e a Virgem da escada. Em 1496, Michelangelo muda-se para Roma onde esculpiu obras como: Baco ébrio, Cúpido Adormecido, e a sua primeira obra prima, a Pietà do Vaticano. Logo depois retorna para Florença e recebe a encomenda da escultura de Davi para que fosse considerado o símbolo das virtudes da cidade. Data deste período também, sua primeira pintura conservada, Tondo Doni.
Em 1505 recebe a encomenda do
Papa Júlio II para que projetasse o seu túmulo, obra que nunca terminou, devido
a desavenças e outros chamados, esculpindo apenas a estátua de Moisés.
Entre 1508 a 1512 dedicou-se por completo a realização dos afrescos
da Capela Sistina. Em 1534 muda-se definitivamente para Roma, onde é
nomeado “arquiteto; escultor e pintor oficial do Vaticano”, realizando assim a
obra o Juízo Final, colocando um ponto final na história
Biblíca pintada no teto da Capela Sistina.
Nos últimos anos de sua vida, Michelangelo dedica-se a
esculpir três Pietàs que ficaram inacabadas: Pietà de
Santa Maria Del Fiore, Pietà Palestrina e Pietà
Rondanini. Em 18 de fevereiro de 1564 aos 89 anos de idade, já muito
debilitado e doente, Michelangelo falece em Roma, e em respeito ao seu
testamento é sepultado na Igreja da “Santa Croce” em Florença.
Michelangelo é um dos mais polêmicos e maiores artistas
da história, encarnou com plenitude, a idéia do gênio. Foi um artista moderno,
homem solitário com a vida repleta de contradições, angústias e conquistas,
expressando seu individualismo e sua independência de forma intensa. Sua
genialidade o elevou ao pedestal de ainda em vida ser chamado de “o Divino”.
Suas realizações continuam a impressionar e influenciar turistas do mundo
inteiro, levando-os a buscar conhecimento sobre as obras deste grande Mestre do
Renascimento.
Marlon D. Ribas
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