11 setembro 2013

O LEGADO ARTÍSTICO DE MICHELANGELO


Miguel Angelo di Ludovico Buonarroti, nasceu no dia 6 de março de 1475, na cidade de Caprese. Em 1488, aos 13 anos é enviado ao ateliê de Domênico Ghirlandaio mestre da pintura florentina, para desenvolver  a arte da  pintura. Ao mesmo tempo em que aperfeiçoava-se na pintura, começou a frequentar a escola de escultura de Lorenzo de Médici, um dos homens mais cultos de Florença, ganhando destaque com suas habilidades para com a escultura. 
Com 17 anos de idade realizou seus primeiros relevos: A luta de centauros e lapitas e a Virgem da escada. Em 1496, Michelangelo muda-se para Roma onde esculpiu obras como: Baco ébrioCúpido Adormecido, e a sua primeira obra prima, a Pietà do Vaticano. Logo depois retorna para Florença e recebe a encomenda  da escultura de Davi para que fosse considerado o símbolo das virtudes da cidade. Data deste período também, sua primeira pintura conservada, Tondo Doni.
 Em 1505 recebe a encomenda do Papa Júlio II para que projetasse o seu túmulo, obra que nunca terminou, devido a desavenças e outros chamados, esculpindo apenas a estátua de Moisés. Entre 1508 a 1512 dedicou-se por completo a realização dos afrescos da Capela Sistina. Em 1534 muda-se definitivamente para Roma, onde é nomeado “arquiteto; escultor e pintor oficial do Vaticano”, realizando assim a obra o Juízo Final, colocando um ponto final na história Biblíca pintada no teto da Capela Sistina. 
Nos últimos anos de sua vida, Michelangelo dedica-se a esculpir três Pietàs que ficaram inacabadas: Pietà de Santa Maria Del FiorePietà Palestrina e Pietà Rondanini. Em 18 de fevereiro de 1564 aos 89 anos de idade, já muito debilitado e doente, Michelangelo falece em Roma, e em respeito ao seu testamento é sepultado  na Igreja da “Santa Croce” em Florença.
Michelangelo é um dos mais polêmicos e maiores artistas da história, encarnou com plenitude, a idéia do gênio. Foi um artista moderno, homem solitário com a vida repleta de contradições, angústias e conquistas, expressando seu individualismo e sua independência de forma intensa. Sua genialidade o elevou ao pedestal de ainda em vida ser chamado de “o Divino”. Suas realizações continuam a impressionar e influenciar turistas do mundo inteiro, levando-os a buscar conhecimento sobre as obras deste grande Mestre do Renascimento.

Marlon D. Ribas

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