11 setembro 2013

Lágrimas em Hiroshima e Nagasaki.

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Há sessenta e oito anos, ao entardecer da Segunda Guerra Mundial, acontecia um dos episódios mais trágicos, que marcariam a história de duas cidades e de uma nação, a explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki
Em 1945, mais precisamente no dia 6 de agosto, explodia a primeira bomba atômica, nomeada de “Little Boy”, sobre a cidade de Hiroshima no Japão. Três dias depois, dia 9 de agosto, os Estados Unidos, lançavam a segunda bomba, “Fat Man”, na cidade de Nagasaki. Com um imenso poder de destruição as bombas atômicas dizimaram as cidades.
Ao longe se podia ver o “cogumelo da morte”, a radiação propagava-se através de ondas eletromagnéticas, desintegrando tudo o que encontrava pelo caminho: pessoas, edifícios, automóveis. Quase nada permaneceu incólume, milhares de pessoas pereceram instantaneamente, e outras ao decorrer do tempo em decorrência da radiação. Encerrou-se a guerra, mas não os seus efeitos.
Vidas silenciaram-se, o dia ganhou contornos enfumaçados, cinzas, a história foi escrita a pó. Entre escombros e ruínas, entre as lágrimas e as feridas deixadas nos sobreviventes. Gerações afetadas por dois dias e pela ação do Estado. A crueldade da guerra contornando a ambição por demonstrações de poder e afirmação no cenário internacional.

Immanuel

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