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Há sessenta e oito anos, ao entardecer da Segunda Guerra Mundial, acontecia um dos episódios mais trágicos, que marcariam a história de duas cidades e de uma nação, a explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki
Em
1945, mais precisamente no dia 6 de agosto, explodia a primeira bomba atômica,
nomeada de “Little Boy”, sobre a cidade de Hiroshima no Japão. Três dias
depois, dia 9 de agosto, os Estados Unidos, lançavam a segunda bomba, “Fat Man”,
na cidade de Nagasaki. Com um imenso poder de destruição as bombas atômicas
dizimaram as cidades.
Ao
longe se podia ver o “cogumelo da morte”, a radiação propagava-se através de
ondas eletromagnéticas, desintegrando tudo o que encontrava pelo caminho:
pessoas, edifícios, automóveis. Quase nada permaneceu incólume, milhares de
pessoas pereceram instantaneamente, e outras ao decorrer do tempo em
decorrência da radiação. Encerrou-se a guerra, mas não os seus efeitos.
Vidas
silenciaram-se, o dia ganhou contornos enfumaçados, cinzas, a história foi
escrita a pó. Entre escombros e ruínas, entre as lágrimas e as feridas deixadas
nos sobreviventes. Gerações afetadas por
dois dias e pela ação do Estado. A crueldade da guerra contornando a ambição
por demonstrações de poder e afirmação no cenário internacional.
Immanuel
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