08 maio 2011

Silenciosos Vazios!


Hoje, acordei meio assim, suicida.

O mundo está em preto e branco

Da sacada não se vê flores

Apenas os edifícios e o céu cinzento

O café amargo intensifica o desejo

A fumaça do cigarro desfaz-se no ar

Do mesmo modo como queria desfazer-me

Por perto, não existe o som do mar

Ou os badalos de um sino

Apenas o silêncio me atormentando com a sua presença

O vento não sopra, está tudo tão inerte.

Inerte como um corpo sem alma, sem essência.

Queria estar caminhando em uma praia

O dia poderia continuar cinzento,

O som das ondas quebraria o silêncio

E as ondas apagariam as pegadas que deixei na areia.


[Immanuel]

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